Conceda-me a graça, Senhor
De provar daquela insensata pequena...
Em primeiro, do apimentado da paixão
Depois, do doce do amor...
Mesmo que ao fim eu descubra que o desejo e o
sentimento dela por mim foram tão somente
reflexos dos sonhos meus, mentira deslavada
Prometo embriagar-me em teu louvor
Ser teu escravo por toda a eternidade
Bastando que livres esta alma amargurada
de todo o falso esplendor da razão.
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