sábado, 31 de outubro de 2009

Eu sempre te amarei

Andorinha pousada no fio,
agora que já rabiscaste
um xis no meu coração,
Vem, e dá-me tua mão

Vamos brincar mais uma vez
assim como numa dança
Enrolados em nosso ninho.
eu e tu, feito criança

Sim, amor! esquece tantos desencontros
Pois que há um novo amor em gestação
Olhar redivivo a mirar nosso encanto
de sonho e feitiço, em ciclos de emoção

Vem, minha nova andorinha
Fantasiar meu coração!
Vem mais uma vez ser minha,
que serei novamente teu, então.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Para que?

Minha cara,

O amor nunca tem respostas prontas
Quem disser que alguma já ouviu, duvido

É feito de momentos de emoção sem conta
De alegrias e tristezas. De tudo o que já viveu
e de tudo o que ainda poderá ser vivido

Se um dia atamos os fios do destino
e deixamos de ser dois, para sermos nós

Para que voltarmos a ser apenas eu e você...
Esquecermos da concha, do grão, da pérola, sós?

Com açúcar e com afeto

Está bem, eu confesso
Escolhi você também
Palavras bonitas,
frases eruditas...

Por hoje só digo metade da razão
Eu já passei da idade dela, sabia?

Com açúcar e com afeto,
é que gosto do mesmo mate
que aquece e cura teu coração

Te deixo um beijo, querida
E convido: Vamos brincar,
que a emoção é quem enfeita a vida!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Vestida de Xadrez

Como esquecer-te amor da minha vida
Se consigo ver apenas uma,
mesmo sabendo que és três?

Como esquecer-te sereia de alma nua
vestida de xadrez?

Se hoje sou apenas peão tonto,
buscando a bola da vez!

Quando não me prendes com teu
brilho de lua triste em doce pranto,

Acabo rendido por teus carinhos e
beijos. Perdido nos versos do
teu astuto canto.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Os teus versos...

Eu sei que cada poeta escreve,
e sempre só, seu epitáfio a cada dia
Que o amor é um, e outra é a poesia

Eu sei que nunca sequer nos vimos
E aquele que descreves no verso teu,
decerto que não sou eu
Mas entre o que vejo e o meu desejo,
a distancia pouco me importa

Por isso te peço: Deixa-me ao menos
sonhar, que são para mim os versos de
amor que escreves. Onde me embebedo
de emoção, com o vinho que me serves

Nada mais peço, pois nada me deves
E saiba sempre poetisa, que dentro em mim
não mora um simples leitor. Mas sim aquele
que habitará eternamente o teu interior
E te amará para sempre. Não pelo que tu és,
mas sim pelos versos de amor que escreves