quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ama-me agora

Ama-me agora que te quero,
com toda minha vontade

Mas posto que é permanente
este desejo que sinto por ti,
Se preciso for deixe a pressa de lado...

Vou te esperar mesmo por toda a eternidade!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Servo

A solidão habita a alma do poeta
de modo tão insistente,
que ele consegue expulsá-la
apenas quando escreve

Mas até nesses raros momentos,
a única coisa que consegue é
descrever o quanto é servo
dessa estranha criatura

Que fala sem ter voz, disfarça-se
de qualquer musa por quem o pobre
infeliz imagina ter algum sentimento

Rouba-lhe a calma, resiste ao tempo...
E por quem este sempre se esquece,
já nasceu apaixonado perdidamente.