terça-feira, 18 de agosto de 2009

Mentira de Amor













Teus olhos que ainda brilham,
E não mais consigo ver;

Tua voz que ainda ouço ao longe,
E nunca consegui esquecer;

É minha busca de todo dia,
Justifica meu viver.

Tua vida que ainda invade todo meu ser,
É tudo que sonho mas não tenho.

Por isso minto sempre, para mim e para você,
Quando digo: Não te amo, não te quero.

Quando digo: Vá com Deus, não mais te espero,
Não és mais minha quimera, razão do meu viver.

Um comentário:

  1. Lindos enlevos, poeta, sintetizas
    em analogias a recriação do maior
    dos sentimentos, o AMOR, buscando
    metáforas que nos trazem o encanto
    de suas cogitações...

    Meu beijo

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